Segundo Deleuze, não se deve pensar a passagem do tempo como uma série real que opera de um presente a outro, ou seja, como uma linha que parte do momento atual para alcançar um presente anteriormente dado, que assume o papel de origem ou término, dependendo de que se caminhe em direção ao passado ou ao futuro, e que atua, por esse motivo, como um ponto de atração. Deleuze propõe que se pense a passagem do tempo como implicada em uma coexistência virtual da percepção e da memória, bem como das diferentes séries de presentes que se formam em função de cada uma delas.
A referência é: DELEUZE, Gilles. Difference and repetition. Trad. P. Patton. Londres: Continuun Press, 1994. p. 104-105.
A referência é: DELEUZE, Gilles. Difference and repetition. Trad. P. Patton. Londres: Continuun Press, 1994. p. 104-105.
The memory is in the bottle, the water is in the bottle, the message is in the bottle... Is everything in the bottle?
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