13.10.08

Jacques Rancière

Ora corredores e labirintos habitados por alto-falantes e telas, ora espaços abertos naturais de vasta amplitude, ora paisagens interferidas por sons extrínsecos, ora objetos plásticos que formam uma arquitetura e esculpem um espaço. Eles são também instrumentos de produção de imagens e sons, de superfícies onde eles se difundem, mas ainda metáforas das atividades que os produziram, com a intensidade de sua maneira de criar mundos. Sobre essas superfícies, dentro desses volumes, restos de história vão e vêm, engendrados pelos sons, programados por passantes que se deslocam sobre o espaço. (Rancière 2002: 25)

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